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my lavender haze

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29
Ago23

Aleatoriedade #1

Andreia

Uma semana e meia de férias já passou.

Uma semana e meia de férias a Sul, em que pensei que ia cozinhar muito mais que o que tenho cozinhado. Contam-se pelos dedos de uma mão os meus cozinhados de férias e posso resumi-los rapidamente: salada russa, salada de frango, ovos mexidos com tomate e veggie bowls pré preparadas da Iglo. O resto das refeições não difere muito disto... mas em regime de restaurante, salvo as exceções de eventos com amigos e família. 

Estou muito forte na água de Côco para me manter hidratada - compro no supermercado e refresco-me sempre que possível. É maravilhoso.

Verdade seja dita... uma semana e meia de preguiça foi o que aconteceu. E as férias não são isso? É que eu sinto que o tempo está a voar, e que podia ficar nesta vida mais umas quantas semanas. Ainda nem comi uma bola de Berlim, o calor tem sido tanto que o apetite não tem sido muito, e a minha pele agradece. 

Tenho lido muito, enquanto trabalho para fortalecer os meus níveis de Vitamina D seja na praia, ou na piscina. O descanso tem sido forte, tem sido um verdadeiro dolce far niente, com contra-tempos de não descanso que também fazem parte - mercúrio retrogrado chegou para arrasar, né?

No fim, o saldo está a ser positivo e isso é o mais importante. Somos todos mais felizes no Verão, cada vez mais me convenço disto. 

Hoje não tenho receitas para partilhar mas senti de escrever algo. Todas as refeições mencionadas de forma breve lá em cima foram, no entanto, preparadas com misturas de legumes já feitas, sem lactose e sem glúten e temperadas apenas com azeite (quando aplicável). 

 

 

19
Ago23

Agosto pede salada, férias e descontração

Andreia

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Como já falei por aqui, acho que o camarão é o ingrediente que dá um grande up a pratos mais aborrecidos, para quem, como eu, não vibra com o sabor das folhas verdes. Nesta salada juntei a minha mais recente descoberta do mundo vegetal: o feijão edamame. É um complemento super interessante para qualquer salada, não só pelo sabor mas pelas vantagens nutricionais. É um feijão proveniente das vagens de soja que ainda não amadureceram, também conhecido por soja verde. Na fotografia conseguem identificá-lo pelos pequenos feijões verdes, retirados da vagem. 

O edamame é rico em proteína e em fibra - o que ajuda à saúde do intestino. Comecei a usar este feijão recentemente, por isso ainda não explorei as diferentes opções de cozinhar que existem. A mais usada penso que é a versão congelada, e tem sido esta que tenho usado - as vagens cozem rapidamente em água com sal e depois é só retirar os feijões e servir. 

O calor e a praia pedem saladas, e com as férias à porta a minha vida vai passar muito por este tipo de refeições até ao final do mês. É certo, que calor e férias também pedem alguns petiscos menos saudáveis, uma ou outra bola de Berlim, uma cidra ao pôr do sol, aquela cerveja... e para o bem da minha sanidade mental vai haver espaço para tudo, com conta, peso e medida.  

 

Ingredientes: 

1 embalagem salada Vitacress Quente ou Fria (beterraba, espinafres, cenoura, acelga, folha de ervilha)

350g miolo camarão congelado*

300g edamame com vagem

sal q.b

Preparação:

1. Cozer vagens de edamame e camarão (ambos congelados) numa panela com àgua e sal durante 5 -7 min

2. Escorrer o camarão e misturar com a salada 

3. Retirar os feijões edamame das vagens e misturar tudo com os restantes igredientes 

4. Depois de tudo misturado costumo temperar com o habitual azeite aromatizado com alecrim e alho e está pronto a comer**

 

*até agora ainda só experimentei as vagens de edamame congelado do Pingo Doce e ando a explorar outras opções, por isso chutem sugestões :) 

**acredito que também ficará saboroso com um vinagrete balsamico, apesar de ainda não ter usado nesta receita. O vinagrete balsâmico que eu costumo fazer consiste em: 5 c. sopa de mel, 3 c.sopa de azeite, 1 c.sopa de vinagre balsamico. Normalmente dura 2 a 3 dias conservado no frio. 

 

Boas férias

09
Ago23

Dias de pre(ssa)guiça #3

Andreia

Que calor foi este dos últimos dias? Bem sei que estamos no Verão, mas para quem ainda não foi férias e está na cidade, não é uma experiência simpática de viver. A mim o calor tira-me o apetite, deixa-me altamente preguiçosa, e é preciso arranjar estratégias (que para além de frescas) me motivem a comer saudável. E é sobre isso que hoje vos escrevo. 

A prever a preguiça de uma semana ocupada cozi algumas variedades de legumes e ínhame/batata doce a vapor durante o fim-de-semana. Depois mantenho no frigorífico durante 2/3 dias e vou usando para misturar com diferentes proteínas ao longo dos dias. Daí nasceu a miscelânea que foi ontem o jantar e hoje o almoço: camarão cozido, espargos, couve e ínhame.

A próxima deverá ser igual com a variação de frango do campo desfiado.

É uma receita sem ciência e com ingredientes muito claros por isso não coloco a lista, e consigo resumir a preparação em:

Limitei-me a cozer o camarão a vapor (comprei congelado) e depois foi só misturar com o que tinha no frigorífico já cozinhado -  espargos, couve e ínhame. Reguei com um fio de azeite aromatizado com alecrim e alho e está pronto. Fica saboroso, e nada aborrecido... o camarão nunca falha, dá um up a qualquer prato. 

O meu intestino, a minha saúde, e a minha preguiça agradecem. 

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06
Ago23

A história de uma calzone de espinafres sem glúten

Andreia

Captura de ecrã 2023-08-05, às 19.14.13.png

Hoje partilho como por vezes cozinhar sem glúten pode ser um pouco frustrante, principalmente quando tentamos fazer uma massa sem glúten em casa. Esta não é uma receita rápida, precisamos perder algum tempo na cozinha, e por isso arranjei um dia em que tinha algum tempo para dispensar na cozinha. 

Sabemos que o glúten tem um papel importante na cozinha e na pastelaria, caso contrário não o encontraríamos em quase "todo o lado" neste ramo. 

Long story short: o glúten é a proteína que faz a ligação entre os diferentes compostos químicos, conferindo volume, textura e estrutura à massa. As ligações formadas pelo glúten conferem elasticidade à massa. Quando aquecidas as proteínas de glúten "solidificam" resultando naqueles pães e massas bem fofinhos e estruturados.

Isto para dizer que, quando estamos a trabalhar com farinhas sem glúten perdemos elasticidade e estrutura, e é extremamente desafiante conseguir moldar pães, e neste caso específico uma massa para fazer uma calzone. Principalmente se estão a dar os primeiros passos nesta cozinha como eu, e ainda não têm a escola toda de "tips and tricks" para cozinha sem glúten. I'll get there.

A história da minha calzone de espinafres sem glúten começa aqui. Fiz pela primeira vez esta receita que ficou super boa ao nível do sabor - no entanto, a apresentação não ficou espetacular. Esta receita é uma adaptação minha a uma receita originalmente feita com massa folhada que continha manteiga e claro, farinha de trigo com glúten. Utilizei um método que já li em alguns livros de receitas vegan e sem glúten, mas no passo de embrulhar a massa por cima do recheio, ela abriu (visivelmente falta de elasticidade e estrutura) e fez alguns buracos como podem ver abaixo na fotografia da esquerda, tirada imediatamente antes de ir ao forno. 

Na fotografia da direita temos o resultado final, depois de ser retirada do forno, com as suas aberturas evidenciadas e já cortada em fatias. 

Partilha de experiências é partilha de experiências, portanto se alguém desse lado se quiser atrever a experimentar ou partilhar alguma dica espetacular para minimizar estas aberturas go ahead, que eu agradeço. :) 

Nos entretantos, já estou a planear fazer esta receita novamente e a investigar onde posso melhorar. Deixo-vos a mini reportagem e como habitual, os ingredientes utilizados, seguidos dos passos de preparação. 

Captura de ecrã 2023-08-05, às 19.34.15.png

 

Ingredientes:

Massa 

80 mL água

1/4 c. chá vinagre de sidra

150g farinha trigo sarraceno integral

sal a gosto

Recheio

80g chalota

2 dentes de alho

30 mL azeite

500g cogumelos portobello pequenos

100g espinafres frescos

60g queijo estilo grego vegan

sal a gosto

 

Preparação:

Para a preparação da massa: 

1. Misturar a água, o azeite, o vinagre de sidra e o sal, e aquecer no fogão ou micro-ondas - o objetivo é obter uma mistura de temperatura "morna" e nunca que a água ferva (~50ºC)

2. Juntar a farinha com a mistura criada no passo acima, e amassar de seguida até formar uma bola

3. Colocar a bola de massa numa tigela, pincelar com um fio de azeite, embrulhar em película aderente e deixar descansar cerca de 1 hora

Enquanto a massa descansa:

1. Picar a chalota e o alho. Adicionar numa frigideira com azeite e refogar até dourar 

2. Adicionar os cogumelos cortados em pedaços pequenos e sal a gosto

3. Cozinhar os cogumelos cerca de 5 minutos

4. Adicionar os espinafres frescos e cozinhar por mais 5 minutos

5. Entretanto pré-aquecer o forno a 180 ºC com ventilação

Preparação da calzone:

1. Polvilhar uma superfície com farinha (trigo sarraceno novamente) e colocar a bola de massa no meio

2. Estender a massa com um rolo até obter uma forma e tamanho adequados a fechar o recheio

3. Colocar o recheio no meio, tentando ao máximo deixar espaço até às extremidades

4. Esfarelar o queijo estilo grego por cima do recheio de espinafres e cogumelos

5. Fechar o recheio com a massa (aqui começou o meu desafio)

6. Polvilhar com sal e levar ao forno cerca de 20 - 25 minutos

7. Por fim, deixar arrefecer e desfrutar desta calzone quente ou fria*

*as quantidades utilizadas serviram para duas pessoas. 

 

Bom descanso, e uma semana feliz 

02
Ago23

Dias de pre(ssa)guiça #2

Andreia

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Há dias que não me apetece jantar, é raro, mas acontece.

Há dias que até há tempo, mas há preguiça e pouca fome.

E este é um dos meu go-to snacks saudáveis. É certo que é um latte muito associado ao tempo invernoso com ingredientes quentes, mas mesmo de Verão - à temperatura ambiente - consegue ser reconfortante. É também no Verão que menos apetite tenho, e recorro mais a estas soluções para jantar. Claro que nunca será o ideal para uma refeição completa e nutritiva, mas um dia, não são dias. 

Aconselho muito para um lanche ou para uma ceia. Chama-se Golden Milk e é altamente anti-inflamatório devido à curcuma, que lhe dá esta cor amarela

Para aqueles a quem a curcuma parece estranha, nada temam, experimentem à confiança e partilhem. 

 

Ingredientes:

~200mL Bebida vegetal à escolha (uso de amêndoa)

1 c. chá curcuma em pó

1 pitada de pimenta preta*

1/2 c. chá gengibre em pó

canela a gosto

 

Preparação:

1. Aquecer a bebida vegetal a gosto (opcional)

2. Adicionar a curcuma, a pimenta e o gengibre

3. Mexer muito bem e polvilhar com canela**

 

* adicionar pimenta preta é importante quando consumimos curcuma, pois a substância piperina encontrada na pimenta aumenta a absorção da curcuma pelo nosso organismo, potenciando a ação anti-inflamatória. 

**costumo usar um batedor de leite para uma mistura mais eficiente, daqueles que também faz uma espuminha boa, mas é super normal se ocorrer depósito na base do copo.

01
Ago23

Salmão, Manga e Arroz Negro...

Andreia

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...ou o Verão num prato. 

Esta é (talvez) a receita que já foi repetida mais vezes cá em casa, desde que o calor começou a aparecer este ano. É muito prática, e sou suspeita, mesmo muito saborosa. 

O arroz negro foi uma das introduções recentes na minha cozinha: ganha a sua denominação do pigmento de cor arroxeada antocianina, que tem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. É rico em proteína - comparativamente a outros tipos de arroz - e uma excelente fonte de fibra e ferro. Naturalmente não tem glúten.

Para além destes benefícios, juntamos a combinação mais que vencedora Manga & Salmão.

Numa próxima vez que faça esta receita quero experimentar juntar edamame, tenho para mim que será uma boa adição... ao sabor, e à nutrição. Ficará para outros episódios, vamos lá ao que interessa para hoje. 

 

Ingredientes:

1 manga madura

1/2 limão (apenas o sumo)

20 mL azeite

200 g arroz negro

300 g - 500 g lombo salmão

sal e pimenta a gosto

 

Preparação:

1. Começo por cortar toda a manga em pedaços, colocando metade num liquidificador juntamente com o sumo de limão, o azeite e o sal. Trituro tudo até ter um molho cremoso, e reservo

2. Preparo um tabuleiro de forno anti-aderente com os lombos de salmão temperados com sal, e pincelados com 2 colheres de sopa do molho de manga (costumo usar a panela Ultra Pro da Tupperware)

3. Levo o salmão ao forno a 200ºC cerca de 20/25 min

4. Enquanto o salmão está no forno preparo uma panela com água e sal, para cozer o arroz durante cerca de 20 min (este tempo costumo adequar com o descrito na embalagem)

5. Depois de cozido, passo o arroz por água fria, escorro e coloco-o numa taça de servir

6. Quando o salmão está pronto disponho em lascas por cima do arroz, seguido dos restantes pedaços de manga e do molho de manga reservado

7. Misturo tudo muito bem e deixo arrefecer até à hora da refeição*

*esta receita pode ser servida à temperatura ambiente, ou fria. Pessoalmente deixo simplesmente arrefecer e comemos à temperatura ambiente, no entanto, já experimentei a versão fria no dia a seguir, e não fica nada atrás da primeira. 

 

Um Feliz mês de Agosto, com muitos pratos deliciosos de Verão à mistura

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